terça-feira, 3 de agosto de 2010

A Importância de ter uns Colhões Grandes

Como estou com um bocado de pressa porque vou ter uma reunião no trabalho, hoje serei breve no que direi. Em todo o caso já liguei para lá a avisar que vou chegar um bocado atrasado porque a mensagem que hoje vos trago é importante e tem que ser dita o quanto antes.

Quero deixar bem claro de uma vez por todas que possuir um enorme saco de colhões a badalar entre as coxas não é bom somente por ser algo francamente bonito de se ver, mas por trazer significativos benefícios de natureza pragmática. Consideremos em primeiro lugar aqueles de nós abençoados com um caralho do tamanho daqueles atiçadores de lareira que aí se vendem. O acto de bater à punheta quando se ostenta um sarrafo destes acarreta sempre uma não despicienda dose de perigo que o comum dos mortais de piça curta desconhece. Por um lado, há o constante risco de lesão muscular por motivo de raramente observarmos a recomendação médica de fazermos um pouco de aquecimento ao braço antes de desatarmos aos golpes de punho em tão comprido pau. Mas para quem como eu não joga ténis este nem é o pior. Para o homem com picha de boi de cobrição existe apenas uma coisa a temer neste mundo, um único terror que o condena a uma vida de masturbação inquieta. Como os leitores de natureza mais caralhuda decerto terão já adivinhado, refiro-me ao medo de romper o freio da gaita, essa finíssima presilha cutânea sem a qual nada há que prenda a pele do mastro à cabeçorra do bicho. O grande problema é que se a frequência hertziana de punhetadas durante a sarapitola for suficientemente elevada para rasgar o freio, só nos apercebemos da merda que fizemos duas ou três bombadas depois, e durante esse breve mas doloroso segundo é como se estivéssemos a bater uma pívea ao Freddy Krueger com uma meia de pele. A partir daí é direitinho para o bloco operatório para costurar o bicho, e como acontece com qualquer remendo, aquilo nunca mais volta a ser o mesmo.

Estou convencido de que o freio da gaita foi a última coisa a surgir na evolução do homem. A natureza andava ocupada a esculpir a anatomia masculina há uns bons milhões de anos, a partir de certa altura inevitavelmente já se estaria um bocado a cagar. É a única maneira de se explicar um tal erro de engenharia. Pondo as coisas em perspectiva, foi estupidez comparável à de se enviar um cavaleiro para a guerra com uma armadura feita do mais resistente aço existente mas cuja integridade estrutural dependesse inteiramente de um pionés na zona do pescoço. O caralho vive num permanente horror de violência, é um facto. Se a natureza tivesse feito as coisas como deve ser, o freio não seria o miserável risquinho de pele que é. Seria mas é uma espécie de calcanhar que na foda pisasse ali a pachacha forte e feio. Se assim fosse, o acto da punheta tornar-se-ia tão simples e seguro que até uma mulher poderia fazê-lo.

É aqui que entra a importância dos colhões grandes. A natureza – vá lá – compensou o perigo do rasgo do freio com o rasgo de genialidade que foi a criação da tomatada. É que se um gajo estiver deitadinho a ver pornografia de qualidade e por excesso de entusiasmo com o argumento do filme se deixar ir ao sabor da mão, batendo e batendo cada vez mais até começar a cheirar a grelhados, antes de atingir aquele momento em que o perigo de esfrangalhar o caralho se torna periclitante estará já a esmurrar tão barbaramente os colhões que não terá escolha senão parar. Problema resolvido. Não é solução perfeita porque não funciona na punheta de pé mas como no duche não há pornografia também não há risco de um gajo perder as estribeiras e esgalhar-se até à morte sem querer.

E não julguem que apenas nós de grande barrote temos vantagem em possuir um escroto que mais parece que acabámos de chegar das compras. Também vocês de insignificante pilinha podem regozijar-se. Meninos, se apesar de pouco abonados possuírem volumosa colhoada, fica aqui uma sugestão para um trabalho manual. Da próxima vez que forem tocar-se, puxem a pele do saco dos tomates para cima e envolvam o vosso pequenino caralhinho nela, como se de genuíno casaco de peles se tratasse. Depois, segurem bem assim e desatem a bater a boa da punhetinha. Verificarão que a acumulação de suor no interior morninho das pregas escrotais produzirá uma sensação não muito dissemelhante à que proporciona uma boa cona. Um dia que experimentem foder hão-de dizer-me se não é verdade. A sério, digam-me. Gostava de saber se isto de fazer amor com a pele dos colhões funciona. Só posso saber se me contarem. Infelizmente, dadas as proporções do meu monstro, se fosse tentar fazê-lo rasgava era o freio do cu.

Bom, já me estão a ligar outra vez, devem estar todos à minha espera para começarem a puta da reunião. Portanto agora se me dão licença, tenho de cumprir o doloroso dever de comunicar ao patronato a súbita morte da minha mãe o mais depressa possível, senão depois estou fodido com o trânsito que vou apanhar para chegar à praia.

11 comentários:

  1. Tenho uma sugestão algo tecnológica que pode reduzir o risco de lesão a que aludes, Priapo. Faze como eu: compra um aparelho de ordenha usado. Nem é preciso lavar com muito escrúpulo pois os pegamaços secos de nata com vários anos acrescentam algum realismo ao acto de descompressão onanística. Depois é só 'trrrrrrrrrr...' logo de manhã enquanto como os flocos de aveia; 'trrrrrrr' por debaixo do balcão enquanto atendo a pensionista que quer trocar a cinta pelo número acima, apesar de a última ter fugido porque eu estava a revirar os olhos enquanto amarfanhava um soutien; á noite na sossega enquanto vejo aquele programa das doenças da Maria Elisa: 'trrrrrrrrr...'.

    O pior foi no outro dia, que mor duma 'pane' da máquina, as bolas foram sugadas através da uretra e sairam cá para fora e foi o raio para as voltar a re-introduzir com uma calçadeira e uma palhinha. Revezes. Mas compensa, pois tendo-vaginites ou pulsos cronicamente abertos são uma coisa aborrecida. Vai por mim.

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  2. E com isto saio daqui muito mais instruída.

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  3. Mantenho a opinião de sempre que a banheta (i.e. punheta realizada no banho), para além de estimular a imaginação, tem a inequívoca vantagem de limpeza instantânea do barrote (e dos seus recônditos esconderijos).

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  4. Sou mesmo um abençoado. Não tenho desses problemas. Agradeço muito aos meus pais a ideia de me terem circuncisado quando eu ainda era uma criança, permitindo dessa maneira um maior desenvolvimento do meu mastro hercúleo bem como uma invejável higiene do mesmo.

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  5. Tanta punheta de reformas na educação e bastava tão simplesmente utilizar estes textos como leitura obrigatória na novel disciplina de educação sexual.
    Como é do conhecimento dos mais letrados, as fodas (ou iniciação / aquecimento às mesmas, vulgo: punhetas e afins) comandam a vida.
    Seria um primor de gente a sair preparada para a vida, dessas escolas C+S que por aí moribundas se encontram.

    Holmes

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  8. Assento da Sanita, gosto do teu pensar. O problema é mesmo conseguir enfiar o marro no sugador feito para as molengonas tetas bovinas. Infelizmente não há modelos XL para boi. Já pesquisei.

    Vera, estamos cá para isso. Qualquer dúvida, apita.

    Cactus Jack, sim, sim, é uma limpeza do caralho bater píveas no banho. Esporra-te aí todo para o pezinho e depois admira-te de teres de arrancar as meias dos ténis com uma tesoura.

    L.O.L., ponho seriamente em causa a relação de causa-efeito que propões entre a circuncisão e o crescimento do mastro, se bem que te congratule com uma sincera palmada no ombro pelo último. Em todo o caso, fico triste por ti que nunca saberás o gozo que é limpar com o dedo o sarrabeque acumulado no prepúcio depois de uma noite de rebimbomalho.

    Holmes, é o que ando farto de dizer mas a Isabel Alçada não me responde aos telefonemas. Ainda deve estar fodida da vez em que lhe fui à peidola e limpei a picha ao Uma Aventura nas Férias Grandes.

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  9. O que aconteceu aos teus colhões na imagem de capa deste Blog?!

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  10. Olha e se parasses de me olhar para o caralho?

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  11. mais um paneleiro em ke os pais pagarao para ter um trabalho facil sem suor ...se es assim tao bom da a cara vai faxer filmes porno deixa o teu lugar para quem tem aptidao e nao tem medo de trabalhar...bomja ligarao outra vex estao todos a minha espera para a puta da reuniao...metes nojo cobarde menino rico

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