sexta-feira, 25 de junho de 2010

Questão interessante

Hoje de manhã chamaram-me a atenção para um ponto filosófico extremamente interessante que não posso deixar de partilhar aqui.

Tomava eu o meu pequeno-almoço muito descansado no café quando entrou um gajo que já não via há algum tempo. Festa do caralho, “olha quem é ele”, etc., etc., e enfim, lá se sentou à minha frente. Começámos na conversa, muito à volta do “que é que tens feito?”, como é costume. Às tantas, quando o assunto da conversa de chacha foi dar à pachacha, comecei a perceber que o gajo tinha qualquer coisa que queria dizer-me mas que hesitava em fazê-lo.

Acabou por não ser preciso muita insistência para saber o que era. Contou-me então que andava há uns tempos a foder uma gaja podre de boa, daquelas com uma peida capaz de fazer chorar o mais empedernido dos corações e umas tetas do tamanho das Berlengas. O problema foi que na foda do dia anterior a gaja pô-lo numa situação complicada. É que a marteladas tantas a mamalhuda enfiou-lhe o dedo indicador todo dentro do cu e ele, como tantos e tantos pacientes do consultório da revista Maria, ficou preocupado com as repercussões que isso poderia ter para a sua condição de macho e queria saber a minha opinião.

Até aqui nada de especial. O que achei interessante foi a argumentação do gajo, que de facto tem que se lhe diga. “Homem que é homem”, disse ele, “não nega nenhuma forma de prazer que advenha do corpo feminino, certo? Logo, quanto mais prazer do corpo feminino obtiver, mais homem é. Por exemplo, o primeiro gajo a descobrir o pleno potencial da peidola feminina criou um novo patamar na escala do macho. Antes disso só se encavava cona, o que já não era nada mau, mas a partir da altura em que se descobriu que cu também era francamente agradável passou a ser menos homem quem não fizer uso dele para aspergir a sua leitaça de vez em quando. O mesmo se passa com o broche, a punheta de mamas, e por aí fora. Ora bem, uma vez que a massagem prostática feita por um fininho dedinho indicador feminino (que nada tem a ver com um caralho, portanto) também não é nada má, não serei eu menos homem se recusar esta forma de prazer, visto ser uma gaja ainda por cima boazona quem mo oferece? Ou por outra, a recusa do dedinho não equivaleria à recusa de enrabadela, broche ou punheta de mamas? Então, Príapo, não concordas?”

Acabei por não lhe responder porque não falo com paneleiros. Mas é realmente uma questão pertinente.

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