sexta-feira, 16 de julho de 2010

Pela ÚLTIMA vez: Com ou Sem Pêlo?

Se há assunto mais batido que a punheta na blogosfera é o da cona peluda versus cona rapada. Tanto mais porque esta questão tem a peculiaridade de não ser tematizada em exclusivo pelo típico marialva virtual com a mania de que é escanção da vagina. As próprias gajas detentoras de blogs não raras vezes lançam o repto aos seus comentadores habituais para que divulguem as suas preferências, fingindo fazê-lo por simples curiosidade científica quando toda a gente sabe que bloguista feminina que se lembra de postar a famigerada questão encontra-se em vésperas de finalmente escancarar a tranca para levar com ele do novo namorado e está na dúvida quanto à fantasia masculina que estatisticamente será mais provável que o gajo tenha: foder uma puta ameríndia ou uma pita pré-liceal.

Seja como for, visto que punheta a mais é coisa que não existe, irei hoje tratar de divulgar o resultado da prolongada excogitação que dediquei a esta tão vetusta inquietação e que espero que lhe ponha termo porque a puta da conversa já chateia. Porém, ressalvo desde já que a perspectiva adoptada na peregrinação intelectual que se segue não será de todo em todo a mais comum, ou seja, não me limitarei a escrutinar ambas as categorias pachachais com o fito de concluir que uma é melhor do que a outra, sem ponto de referência que permita definir o que quer dizer aqui “ser melhor”. É que posto nesses termos minimalistas e simplórios nenhuma cona é melhor do que outra. Alguém alguma vez vai dizer que não a uma crica com base no grau de farfalho que apresenta? Se disser é porque é paneleiro. Não, aqui parte-se logo do princípio que o caralho é sempre bem recebido em qualquer pipi, tenha ou não tapete para limpar os pés antes de entrar.

Assim sendo, em termos técnicos a questão a ser tratada será a seguinte: “consoante o tipo de senisga (e.g. hirsuta ou calva, ambas sendo igualmente interessantes), deverá o homem rapar ou não a sua própria pintelheira de modo a potenciar o acto amoroso de espatifar o conedo da parceira à caralhada?” E adivinhando já o que de aí vem, o leitor que não se arme aos cucos dizendo ser indício de mariquice um homem rapar a colhoada, que muito actor porno com caralho maior que alguns braços o faz e logo aí morre toda a argumentação. O ponto que há a dilucidar é, portanto, se haverá uma conjunção ideal de pintelheiras entre macho e fêmea. Tem que se lhe diga. E direi.

Por razões de paleobiologia evolucionária abordarei primeiro a cona felpuda, porque realmente foi a primeira a surgir na Terra. Ora, não é difícil compreender por que motivo este tipo de senaita suscita um tão grande interesse no macho comum. Há algo de indomado, de selvagem, diria mesmo de mal-lavado na cona-mogwai. Esfodaçar uma é regressar aos gloriosos tempos das violações na savana depois de uma caçada bem sucedida. É transcender a foda urbana. Numa palavra, é revivalismo da caverna.

Como até estou bem disposto apresentarei ao leitor as minhas credenciais, relatando em breves palavras as minhas primeiras experiências com ambos os tipos de pipi. Só para que depois não andem para aí a dizer que no Príapo só se fala de teoria e prática 'tá quieto.

Como tantas e tantas outras histórias do imaginário colectivo, esta começa com um minete. Eu estava nervoso, como é óbvio, pois sabia que se não desse à língua com perícia a stôra insatisfeita não me daria o 4 a Geografia. Entrei para debaixo dos lençóis e no acto de lhe baixar a cueca senti algo semelhante a palha de aço roçar-me a mão. De início não liguei mas conforme os olhos se foram habituando à escuridão fui-me apercebendo do que era: ali comigo, debaixo dos lençóis, estava nada menos que o meu herói, Franz Beckenbauer. Só alguns segundos mais tarde me apercebi de que na verdade se tratava de uma cona frondosa como apenas certa flora amazónica sabe ser, e com patilhas. Nunca antes havia visto um tal ajuntamento de caracóis fora de um pires. E havia qualquer coisa de ameaçador no seu aspecto, algo de felino, da variedade persa, mas assanhado. Na altura ri-me desta comparação idiota, embora por via das dúvidas lhe tenha dado o dedo a cheirar antes de lhe fazer festinhas para lhe ganhar a confiança, porque a cona é inexpressiva e traiçoeira.

Então, inflando a peitaça com o ar que sabia ser rarefeito dentro daquela treva asquerosa, atirei com cada traço das minhas jovens feições lá para dentro e comecei a socar-lhe o clito com a língua que nem o Rocky na bola rápida. Quando emergi, meia hora depois, tinha perdido a minha infância e a pastilha gorila.

Vejamos agora a Giocona, também conhecida como cona lisa. Aqui a coisa muda de figura. A primeira destas que me calhou foi a de uma betinha universitária carregada de guito. Tinha todas as características típicas deste tipo de gaja: alta, podre de boa, tresandava a perfume, só vestia roupa caríssima, achava que sabia escrever maravilhosamente apesar de nunca ler nada, usava uns brincos que só lhes faltava terem jantes e dedicava cada momento da sua vida a tentar convencer todos à sua volta que quando cagava saiam libras de ouro. Curiosamente não deu tanta luta como antecipara. Na altura eu era menino, ainda não tinha descoberto que gajas destas quando bebem são mais porcas a foder que os pobres.

A situação foi semelhante à anterior: preparei-me para o minete, baixando a cuequinha de marca à espera de encontrar um mínimo de farfalheira, como era de costume. Eis que, contra todas as expectativas, encontro o que tantas vezes vi na primária aquando das minhas incursões de surpresa aos balneários femininos antes das aulas de natação, sacudindo o meu barrotinho para assustar as meninas. Emergi dos lençóis que nem um suricata à espera de ver a bófia a entrar no quarto. 'Olha lá', disse eu, à rasca, 'que idade tens afinal?!'. 'Vinte e dois', respondeu ela. Não convencido, pu-la à prova: 'Então diz lá quantos afluentes tem o Tejo?'. Como ela não sabia fiquei mais aliviado. Desconfiem das gajas que têm essas merdas fresquinhas na memória.

De espírito mais tranquilo iniciei o minete, mas deu-se um estranho fenómeno. Principiou a crescer em mim um inusitado sentimento paternal derivado da ausência total do típico relvado capilar genital. 'Onde é que está a pachacha, an, está onde? Ah tá quiii!', não resisti a dizer, todo brincalhão. Ela levantou os lençóis e dirigiu-me lá de cima aquele olhar de rica que faria qualquer gajo sentir-se menos que merda. Sem perder a boa disposição, comecei a fazer-lhe cócegas no clito com o dedo enquanto fazia 'cutchi cutchi cutchi!' em tom pueril. E ela, nada. Ficou só ali especada de trombas a olhar para mim. Por fim, quase a desistir, sem interromper o movimento de coceguinhas no clito, fiz 'Gucci Gucci Gucci!'. Ah, como ela ria e galhofava e batia as palminhas. Pouco depois levou com o Aníbal e lá se calou com a risota que já me começava a enervar.

Estas foram as primeiras experiências mas várias de ambos os tipos se seguiram, o que julgo atribuir-me uma certa autoridade para retirar algumas ilações com vista a responder à questão inicial. Passemos lá então à parte analítica da coisa.

Primeiro, se a mulher for bem pintelhuda, deverá o homem desbastar pelo menos um pouco a juba da piça ou estará muito bem assim como está? Bom, antes de mais nada há que desmistificar a noção de que duas fartas pintelheiras em contacto reagirão como películas de velcro. É falso. Quando muito haverá algum efeito de aderência motivado pela esporra e cuspo que ficam ali a marinar nas silvas mas isso até tem a sua piada. Agora, que há algumas desvantagens, há. Por exemplo, quando o novelo de ambos os lados é igualmente impressionante, corre-se o risco de ainda nem se ter encostado a sabarda ao bordalo e já se ter perdido o norte, e depois aí quero ver como é. Enfiar uma mão para fazer de guia só ajuda se esta se fizer acompanhar de lâmina de barbear, essa catana do mato pintelhal. Só que nesse caso, lá está, corre-se o risco de o que era suposto ser queca foliona devir bar mitzvah trapalhão. Convém evitar.

E se ambos os lados estiverem depilados? É sem dúvida uma situação curiosa mas também tem os seus inconvenientes. Privado da sua almofada natural de pêlo facilmente se criam hematomas no saco escrotal durante o seu badalar rítmico em pipi desataviado do capote de pintelhos que Deus lhe deu. Mais: há o risco de não se resistir ao supramencionado sentimento paternal e pôr a gaja ao ombro para arrotar depois do broche. Acreditem que elas levam a mal. Acresce ao anterior o facto de que sem cabelo a que se agarre, o piço anda ali constantemente a patinar e corre o risco de se desentalar sem querer e ser atirado de cabeça contra um osso qualquer da anca da gaja, que parecendo que não à volta da rata há esqueleto que nunca mais acaba.

Portanto, concluo que o homem não se deve ficar por um tipo de pipi nem deve ter um preferido, mas que se tiver oportunidade disso deverá levar o marro ao barbeiro se for arrebimbar pito com esplendorosa hortaliça, e deverá levá-lo desgrenhado se a gaja tiver tido a gentileza de desbastar a periferia do grelo antes de servi-lo. Espero que seja desta que se acaba de uma vez por todas com o interminável debate sobre que cona é a melhor porque isso é uma paneleirice do caralho. Foda-se, meus, tenham lá vergonha.

Quanto a vocês, gajas, em vez de perderem tanto tempo a fazerem permanentes ao pito ou a raparem-no estrategicamente fariam melhor em dar-lhe mais uso que essa merda não é nenhum caniche.

19 comentários:

  1. Epá fiquei mesmo contente de não haver uma melhor que a outra, é que também eu fiz um post destes. E segundo a tua teoria a mulher que o faça "encontra-se em vésperas de finalmente escancarar a tranca para levar com ele do novo namorado e está na dúvida quanto à fantasia masculina que estatisticamente será mais provável que o gajo tenha: foder uma puta ameríndia ou uma pita pré-liceal." Tenho de meditar sobre o assunto.

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  2. Eu nunca fiz um post desses, sou uma bloguista bem desactualizada, também deveria fazer um estudo ciêntifico, mas prefiro fazer o que realmente gosto, e o que realmente gosto, é sem pelo algum. E não, não para agradar a ninguém, porque sinto muito mais assim. Ah!!! E também prefiro homens depilados, pelo menos não fico com nenhum pentelho nos dentes.


    E isto agora fez-me lembrar uma linda história:

    No escritório:
    "- Miga, isto parecem pentelhos..."

    Meses depois, descobriram que afinal eram mesmo.



    E foda-se que tive de ir ao dicionário ver se eram pintelhos oe pentelhos.

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  3. Amiga Brandie, muito me agradaria que revelasses o resultado dessa meditação. Já agora gostava de saber se não me enganei muito.

    Vera, é fácil de ver que a forma "pentelhos" está errada. O pintelho, sendo um brasileirismo, vem do pinto, derivando daí a sua etimologia. Do mesmo modo, os cuelhos são os pêlos do cu.

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  4. E antes que me esqueça... duas questões. Porque é que há pintelhos no teu escritório e como faço para mandar um currículo para lá?

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  5. pentelho (â ou ê)
    (pente + -elho)

    s. m.Infrm. Cada um dos pêlos!pelos que cobrem o púbis.



    E, havia pentelhos no escritório porque o chefe na hora de almoço via pornografia no computador e batia punhetas, deixando a esporra no chão e no balde do lixo. (Espero que ninguém leia isto)

    Não perguntes é como nós descobrimos, isso fica nos segredos dos deuses.


    Quanto ao currículo, podes mandar para mim, o chefe já foi embora, agora trato eu da parte dos recursos humanos.

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  6. "Então diz lá quantos afluentes tem o Tejo?”. Como ela não sabia fiquei mais aliviado"

    AH, AH, AH, AH, AH, AH, AH!!!!!!!!!!!

    Vera, fica descansada, pá, afinal de contas isto é so a blogosfera... quem no seu perfeito juízo é que ia ler isto, pá?

    Já agora, e para o écrã, não iria uma ocasional esguichadelazita?

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  7. Folgo em saber que tens um tão excelso e sensato indivíduo a liderar-te. Qualquer empresa exige do patronato um pulso firme, que esse gajo demonstradamente possui.

    E apesar de agradecer o esclarecimento terminológico, continuo a dizer que "pintelho" transmite melhor a ideia que pretendo veicular. Se "pentelho" for a expressão correcta não devia ser.

    Prefiro não mandar currículo, afinal. Marca-me antes uma entrevista que prometo mostrar-me "dinâmico e com vontade de aprender".

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  8. Príapo,
    Como queiras, eu deixo-te ter razão, fica pintelho e pronto.


    Bock,
    Primeiro, acho indecente teres desaparecido do meu blog sem me dizeres onde ías e quando voltavas, não sei se te consigo perdoar.
    E, não sei pah, eu usava o meu ecrã ele usava o dele, nada de misturas.

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  9. Já me esquecia, em relação à entrevista agendamos segunda feira, é que entro de fim de semana às 17:00H, já não tenho tempo.

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  10. Oh Príapo, a pergunta de controlo (a dos afluentes) está bem esgalhada. Mas já viste o erro em que incorrias, se por exemplo fosse a professora de geografia a depilada!?
    Antes que literalmente tenhamos que tomar o assunto pelas nossas proprias mãos, o melhor é ter mais uma pergunta de controlo não vá o Diabo tecê-las!

    Holmes

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  11. Meu caro Holmes, sê bem-vindo novamente.

    A tua dúvida é pertinente mas não há razão alguma para temer, a pergunta de controlo dos afluentes é mais do que suficiente. Confia em mim: professora de Geografia depilada é coisa que não existe.

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  12. AhAHAH! Bem observado. É por essas e por outras que já sou fiel "cliente" desta nobre casa.

    Holmes

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  13. foda-se, tenho mesmo que seguir isto!

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  14. Isto é brutalmente hilariante:

    Alguém alguma vez vai dizer que não a uma crica com base no grau de farfalho que apresenta? Se disser é porque é paneleiro. Não, aqui parte-se logo do princípio que o caralho é sempre bem recebido em qualquer pipi, tenha ou não tapete para limpar os pés antes de entrar.

    “Olha lá”, disse eu, à rasca, “que idade tens afinal?!”. “Vinte e dois” respondeu ela. Não convencido, pu-la à prova: “Então diz lá quantos afluentes tem o Tejo?”. Como ela não sabia fiquei mais aliviado. Desconfiem das gajas que têm essas merdas fresquinhas na memória.

    Quanto a vocês, gajas, em vez de perderem tanto tempo a fazerem permanentes ao pito ou a raparem-no estrategicamente fariam melhor em dar-lhe mais uso que essa merda não é nenhum caniche.

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  15. Eu que sou distraído, na ultima vez que dei prazer oral à minha gaja, no campo, estive dez minutos a comer relva. Tinha esquecido a puta da lanterna. Por isso estás a ver, se fosse depilada não havia engano. A orografia é importante. Falta-te esse conceito.

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  16. O argumento do actor porno como exemplo do que é, ou não, roto, é errado e perigosamente enganador. Vai um gajo puxar ferro ou cobrir-se de tatuagens à imagem do Marcos Frota e, tarda nada, está a enfiar o piço em cu peludo ou a bater com os guizos em queixo mal escanhoado. Tem lá cuidado com isso, ó Príapo.

    (a questão do cu peludo é delicada e carente de conceptualização. Alisar o cólon a uma gaja com o cu peludo - que também as há - é levemente evocativo de coisas que nenhum homem praticante aborda, sequer, em sonhos)

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  17. Acrescenta à tua teoria dar um novo fôlego à relação. Já ouvi esta muitas vezes!

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